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Deputados homenageiam o Dia da Bíblia, em sessão solene

08/12/2016 - 16:05  

 A Câmara dos Deputados realizou nesta quinta-feira (8) uma sessão solene em homenagem ao Dia da Bíblia, celebrado em 10 de dezembro. Deputados e convidados discursaram sobre o livro sagrado e destacaram a grande influência dos escritos até hoje.

Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Homenagem ao Dia da Bíblia
Deputados enalteceram a importância do livro mais vendido do mundo

O autor do requerimento da sessão, deputado João Campos (PRB-GO), que coordena a Frente Parlamentar Evangélica, ressaltou que o objetivo do encontro foi “reverenciar a palavra do Senhor em celebração à data”.

Ele informou que há cerca de 50 anos, a Bíblia se tornou o livro mais vendido no mundo e, desde então, permanece no primeiro lugar do ranking. “São aproximadamente 3,9 bilhões de cópias espalhadas, traduzidas em mais de dois mil idiomas e dialetos”, disse. E, para garantir a verossimilhança das traduções com o texto original, em cada país existe uma sociedade bíblica responsável.

O deputado Josué Bengtson (PTB-PA) contou a história da Bíblia no Brasil. A primeira edição produzida totalmente em território nacional, segundo ele, foi impressa em 1917. O parlamentar destacou que, apesar de ser o livro mais vendido do mundo, também foi o mais combatido da história. “A Bíblia já foi proibida, por grandes ditadores, de ser lida”, comentou.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia afirmou, em carta enviada ao Plenário, que a Bíblia está intimamente associada à evolução da humanidade nos últimos dois mil anos. “Trata-se de uma biblioteca condensada em um único livro; relatos de grande beleza poética. Na Bíblia, também são explicadas as principais questões que permeiam o homem”, apontou.

"Constituição da Fé"
O deputado Givaldo Carimbão (PHS-AL) considerou que os integrantes das bancadas religiosas da Câmara exercem papel de vigilantes da palavra de Deus quando, por exemplo, se posicionam contra o aborto. “Nós devemos ser os vigilantes. O Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo, proíbe as vaquejadas, mas decide liberar o aborto”, criticou.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) disse que quem lê a Bíblia deve interpretar seu próprio conceito do que é fé, independentemente da religião. Em seu discurso, ela fez questão de defender a liberdade de credo. “A Bíblia é a nossa Constituição da Fé”, comparou.

Por sua vez, o deputado Dr. Sinval Malheiros (PTN-SP) salientou que, mesmo sendo um livro antigo, não se consegue acrescentar ou retirar nada do texto da Bíblica. “Parece que ela foi escrita hoje de manhã”, brincou. Ele acrescentou que a publicação cristã é fonte inesgotável de conhecimento, que pode fornecer respostas para a humanidade.

Reportagem – João Vitor Silva
Edição – Marcelo Oliveira

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