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Deputados debatem mudanças no PNE com representantes da educação

25/02/2014 - 12:53   •   Atualizado em 25/02/2014 - 13:58

A comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10) debate nesta tarde, com representantes do setor, as mudanças feitas no texto pelo Senado. Segundo o relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), a maioria dos deputados quer manter o texto aprovado na Câmara.

Entenda as metas do PNE aprovadas por deputados e senadores.

No Senado, os parlamentares mantiveram a meta mais polêmica do plano, que estabelece os gastos da União, dos estados, do DF e dos municípios em ações de educação. Hoje, o governo investe cerca de 6% do PIB na área. De acordo com o projeto, serão 7% em até cinco anos e 10% ao final do plano.

Os senadores, no entanto, mudaram outros pontos da proposta, que precisam agora ser analisados pelos deputados. O texto da Câmara, por exemplo, estabelecia que todas as crianças deveriam estar alfabetizadas até o terceiro ano do ensino fundamental. Os senadores decidiram priorizar a idade dos estudantes. Pelo projeto do Senado, em dez anos todas as crianças brasileiras devem saber ler e escrever até os seis anos de idade.

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Em entrevista à Ràdio Câmara, a presidente da Undime, Cleuza Repulho, antecipa o debate sobre o PNE.

O relatório final da comissão especial deve ser apresentado e votado até o dia 20 de março.

Convidados
Foram convidados para o debate:
- a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Rodrigues Repulho;
- a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Nilene Badeca da Costa;
- um representante do Ministério da Educação;
- o presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), Altamiro Galindo;
- o presidente da Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu), Paulo Antonio Gomes Cardim;
- o presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Gabriel Mario Rodrigues;
- o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara;
- o diretor presidente da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec), padre José Marinoni;
- a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros;
- o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão;
- o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), Wolmir Therezio Amado;
- a presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), Vilani de Souza Oliveira;
- o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios;
- o presidente da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenem), Roberto Geraldo de Paiva Dornas;
- o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação (Abrat), Emerson José Beneton;
- a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Maria Margarida Machado;
- o presidente da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), Eduardo Rolim de Oliveira;
- o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Jesualdo Pereira Farias;
- o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski;
- a coordenadora-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), Madalena Guasco Peixoto;
- a diretora-executiva do movimento Todos Pela Educação e representante do Observatório do PNE (iniciativa de 20 organizações ligadas à Educação), Priscila Cruz;
- o presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Educação Superior (Abraes), Alexandre Mellão.

A audiência será realizada às 14 horas, no Plenário 2.

Da Redação - ND

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