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Atuação da Univasf poderá abranger parte de Minas Gerais

16/11/2011 - 12:48  

Larissa Ponce
Eduardo Azeredo
Eduardo Azeredo explica que os municípios mineiros do semi-árido não contam com a atuação da Univasf.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1584/11, do deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que autoriza a Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) a estender suas atividades à região de Minas Gerais banhada pelo rio São Francisco.

Instituída em 2002, a Univasf tem sede em Petrolina (PE) e autorização para atuar em todo o Semiárido nordestino, com a missão de integrar e desenvolver o potencial econômico, social e cultural da região.

O autor explica que, no entanto, ficaram fora da área de atuação da instituição quase uma centena de municípios de Minas Gerais, que também integram o Semiárido brasileiro. “A expansão da atuação da universidade muito contribuirá para o desenvolvimento da região mineira do Vale do São Francisco, cuja população é constituída, em sua maior parte, por jovens carentes, sem fácil acesso ao ensino superior de qualidade e à formação de alto nível para o trabalho”, argumenta o deputado.

Motivo justo
Atualmente, os campi universitários da Univasf oferecem mais de trinta cursos de graduação; quatro programas de pós-graduação em nível de mestrado, nas áreas das ciências da natureza, ciências agrárias, veterinária e das engenharias; além de programas e projetos de extensão em diversas áreas.

Recentemente, a Univasf expandiu sua ação para o Piauí. Segundo Eduardo Azeredo, não há motivo então para excluir da atuação da universidade a área contígua da região mineira do vale, “justamente o local onde nasce o rio São Francisco e em que se situa a maior parte de sua bacia hidrográfica”.

O deputado sustenta que a ampliação justifica-se plenamente, tendo em vista que a Univasf tem o objetivo de desenvolver projetos de extensão e pesquisas visando à revitalização do São Francisco e também à melhoria das condições de vida das populações ribeirinhas.

Tramitação
Sujeito à apreciação conclusiva, o projeto foi distribuído às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem - Luiz Claudio Pinheiro
Edição - Juliano Pires

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