Cinegrafistas fazem manifestação em frente ao Congresso contra a violência
Cinegrafistas dizem que as imagens garantem a liberdade de se manifestar.
10/02/2014 - 21:10 • Atualizado em 11/02/2014 - 08:51
Cerca de 20 cinegrafistas que fazem a cobertura jornalística na Esplanada dos Ministérios fizeram nesta segunda-feira (10) um ato em frente ao Congresso Nacional criticando os ataques sofridos pelos profissionais que cobrem manifestações populares. Eles cruzaram os braços e deixaram os equipamentos no chão.
O protesto ocorreu depois que o cinegrafista de Rede Bandeirantes Santiago Andrade morreu ao ser atingido por um foguete durante manifestação de rua no Rio de Janeiro.
O repórter cinematográfico Marcelo Ricardo Diniz reclamou que os cinegrafistas são os primeiros alvos de ataque nas manifestações. “O cinegrafista é imparcial. O colega que sofreu o atentado, ele estava de costas para os manifestantes. Até nisso ele foi profissional, porque na herança das manifestações no Brasil, é a polícia que comete excessos. É preciso lembrar que sem as imagens, não é possível ter liberdade para se manifestar. Em qualquer ato, com as câmeras desligadas, poderá descambar para uma violência sem precedentes no Brasil.”
Da Redação
Edição - Regina Céli Assumpção