Ciência, tecnologia e Comunicações

Deputados visitaram laboratório do projeto Sirius em Campinas

Obras do novo acelerador de partículas de quarta geração estão quase 30% prontas. Conclusão do projeto está prevista para 2018

11/08/2016 - 19:58  

O presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, deputado Leo de Brito (PT-AC), e o deputado Sibá Machado (PT-AC) visitaram, nesta quarta-feira (10), na cidade de Campinas/SP, as obras do Sirius – o novo acelerador de partículas do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). O projeto conta com um fomento governamental de mais de R$ 1,7 bilhão. O funcionamento do acelerador de partículas de quarta geração será um salto para a ciência brasileira, para análise dos mais diversos tipos de materiais, orgânicos e inorgânicos.

Os deputados foram recebidos pelo diretor-geral da entidade, Rogério Cézar de Cerqueira Leite, e percorreram as obras do Sirius. O projeto já está quase 30% concluído e ocupará 68 mil m² e as obras estão previstas para serem concluídas em 2018.

Segundo o diretor do LNLS, Antônio José Roque, aproximadamente R$ 600 milhões já foram contratados até o momento. “Teremos a luz síncrotron mais brilhante do mundo”, comemora.

Os deputados aproveitaram a oportunidade para conhecer a estrutura e o funcionamento de outros laboratórios do complexo do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Complexo do CNPEM
Criado em 1997, o CNPEM possui quatro laboratórios referências mundiais e abertos à comunidade científica e empresarial – o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), que opera a única fonte de luz síncrotron da América Latina e está construindo o Sirius; o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que desenvolve pesquisas em áreas de fronteira da Biociência, com foco em biotecnologia e fármacos; o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioetanol (CTBE), que investiga novas tecnologias para a produção de etanol celulósico; e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), que realiza pesquisas com materiais avançados, com grande potencial econômico para o País.

“Pudemos ver de perto o quanto o nosso País está avançando em ciência e tecnologia”, revelou Sibá Machado, autor do requerimento para a visita técnica, aprovado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

Os quatro laboratórios de pesquisas somam 400 trabalhos em andamento. São Paulo lidera as demandas com 40% das pesquisas, seguido pelos demais estados do Brasil com outros 49%, e o restante é ocupado por institutos internacionais.

Da Redação - LC

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