Política e Administração Pública

Análise de proposta sobre extinção de terrenos de marinha é adiada para terça-feira

07/11/2018 - 18:46  

A comissão especial que analisa proposta que extingue os terrenos de marinha (PEC 39/11) adiou para a próxima terça-feira (13), às 11 horas, a reunião para discutir e votar o parecer do relator, deputado Alceu Moreira (MDB-RS). A reunião prevista para esta quarta-feira (7) foi cancelada.

Moreira apresentou um substitutivo que extingue apenas os terrenos de marinha localizados em área urbana e estabelece critérios para venda desses terrenos, processo que ficaria a cargo dos municípios. Nas vendas, os atuais ocupantes teriam preferência, mas teriam que participar de licitação pública, com direito a desconto máximo de 25% do valor real do imóvel.

Os terrenos de marinha são as áreas situadas a 33 metros da costa marítima, bem como das ilhas. Esses terrenos, de acordo com a Constituição, são considerados bens da União e podem ser usados por terceiros por meio de um contrato de aforamento, pelo qual o ocupante adquire o domínio útil do imóvel e paga pelo direito de utilizá-lo. O foro é pago anualmente para a União e corresponde 0,6% do valor do terreno.

Proposta inicial
A proposta original, do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) e dos ex-deputados José Chaves e Zoinho, simplesmente extingue os terrenos de marinha.

Ficariam como domínio da União apenas as áreas nas quais tenham sido edificados prédios públicos que abriguem órgãos ou entidades da administração federal, inclusive instalações de faróis de sinalização náutica; as que tenham sido destinadas à utilização por prestadores de serviços públicos concedidos ou permitidos pela União; e as destinadas ao adestramento das Forças Armadas ou que sejam de interesse público.

Da Redação – RL

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