Seminário discute relação econômica e cultural entre Brasil e Itália

Discutir as relações econômicas e culturais entre brasileiros e italianos foi o principal objetivo do Seminário Internacional Brasil – Itália, que aconteceu nesta terça e quarta-feira (5 e 6), em Brasília. No primeiro momento, entrou em debate o desenvolvimento das relações econômicas entre os dois países, com especial atenção para os setores de infraestrutura, cooperação nos setores da defesa e aeroespacial e desenvolvimento do turismo. Em seguida, o seminário abordou as medidas a adotar para favorecer a divulgação das respectivas culturas e a difusão das línguas dos dois países.
06/07/2016 15h40

Juliana Hagiwara

Seminário discute relação econômica e cultural entre Brasil e Itália

Em atendimento ao requerimento do deputado Carlos Zarattini, que é presidente do Grupo de Amizade Brasil-Itália na Câmara, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional promoveu o seminário, que contou com a presença da vice-presidente da Câmara dos Deputados da Itália, deputada Marina Sereni, da primeira brasileira eleita deputada na Itália, Renata Bueno, do embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini, e parlamentares do colegiado. 

 

“Estamos aqui para estreitar as relações, intensificar o diálogo político e aproximar ainda mais o Brasil da Itália. Como presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional reitero o compromisso de trabalharmos em prol de uma relação equilibrada, profícua, e que produza os resultados esperados por nossos cidadãos”, ressaltou o deputado Pedro Vilela.

 

O Seminário debateu ainda o impacto da despesa destinada ao bem-estar social no desenvolvimento econômico e a aplicação do Acordo de Paris. Assinado por mais de 170 países, o acordo é resultado da COP 21, Conferência da ONU realizada em Paris, no fim do ano passado. O documento traz uma série de compromissos assumidos pelos países, como a redução de emissões de gases de efeito estufa; esforço de adaptação às conseqüências das mudanças climáticas; e indicação de fontes de financiamento para a transição para economias de baixo carbono.

“A Itália figura entre os dez principais parceiros comerciais do Brasil. No ano passado, o intercâmbio comercial bilateral alcançou US$ 7,94 bilhões. Em termos de investimentos e criação de empregos o relacionamento é igualmente intenso e a Itália segue em 10º lugar entre os países que mais investem no Brasil. As relações precisam ser estreitas e o diálogo permanente", destacou Vilela.