Barbosa afirmou que o "ministério das Relações Exteriores passa por um processo de deterioração há muito tempo e isso compromete a qualidade do nosso Serviço Exterior reconhecido por sua excelência no mundo todo". Segundo ele, "o Itamaraty está muito acanhando, com muito pudor para defender institucionalmente os seus interesses que são os do país".

Na oportunidade, o Sinditamaraty entregou uma pauta de reivindicações para as quais solicitou o apoio da CREDN. Entre os principais pontos, destaca-se a realização de concursos públicos e concessão do Passaporte Diplomático a todas as carreiras do Serviço Exterior; enquadramento no Brasil nos níveis salariais das carreiras exclusivas de Estado; e uma política de remuneração no Exterior seguindo orientação do Tribunal de Contas da União (TCU).

Em relação às questões salariais, o sindicato informou que não pôde participar das negociações e da elaboração da minuta formulada pelos ministérios das Relações Exteriores, Planejamento, Fazenda, Defesa e Casa Civil.

Além disso, Eduardo Barbosa solicitou ao ministério do Planejamento informações acerca do Orçamento do MRE e dos cortes lineares já efetuados. O orçamento do MRE caiu de 0,5% para 0,27%.

"Com a instalação da nova Comissão, vamos propor a realização de audiências públicas com o objetivo de discutirmos a situação e as alternativas possíveis que devolvam ao MRE o protagonismo na formulação e execução da nossa Política Externa e aos seus servidores, o estímulo para defender os interesses do país no Exterior", afirmou.

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