Êxito esportivo - Deputados reiteram apoio a iniciativas governamentais de incentivo ao esporte brasileiro
Durante a reunião, proposta pelo presidente da Comissão, deputado Pedro Vilela (AL), e pelo primeiro vice-presidente, Luiz Carlos Hauly (PR), o sucesso da decisão de incorporar atletas com bom rendimento às Forças Armadas foi confirmado. Nas Olímpiadas desse ano, dos 465 atletas que participaram da disputa, 146 eram militares, o equivalente a 31,5% do total.
“Tudo o que a gente fizer pelo esporte é pouco, pois Educação não tem desenvolvimento se não houver esporte”, disse o deputado Hauly. Ele lembrou dos programas de inventivo à prática esportiva existente no Brasil que contaram com sua contribuição, a exemplo da Lei Pelé e da Lei Zico. “Não tenho dúvida a respeito da importância do esporte na formação do cidadão”, disse o parlamentar.
O presidente do Conselho Desportivo Militar do Brasil e diretor do Departamento de Desporto Militar (CDMB), vice-Almirante Paulo Martino Zuccaro, destacou o lema “Amizade através do Esporte”, construído ao longo dos anos pelo Ministério da Defesa. Todas as forças – Exército, Marinha e Aeronáutica – são importantes na formação de atletas.
O vice-almirante Zuccaro lembrou a participação das forças de defesa nacionais na implementação de algumas modalidades esportivas, a exemplo da esgrima, hipismo e vela. Segundo ele, essa história começou há mais de 100 anos com a criação do primeiro centro militar. A entrada de recursos do Ministério do Esporte contribuiu para essa história de sucesso registrada nos últimos anos.
Ele relatou ainda a existência do programa “Força no Esporte” abrigado na estrutura de quartéis, desde 2012. Resultado da parceria entre o Ministério do Esporte com o Desenvolvimento Social a Agrário, o programa atende quase 21 mil crianças e adolescentes, que, no turno contrário ao da escola, participam de atividades esportivas, reforço escolar e tem orientação sobre cidadania e civismo. “Forma cidadãos e contribui para revelar talentos do esporte, a exemplo de Josias Ferreira Chagas, que deverá competir nos jogos olímpicos de 2020”, disse o vice-almirante.
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do ME, Luiz Eduardo Carneiro da Silva de Souza Lima, destacou a participação dos atletas militares na conquista de medalhas durante as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Ele assumiu o compromisso de trabalhar para manter e ampliar o programa visando diminuir as disparidades existentes na representação das regiões brasileiras. “Dos 465 atletas olímpicos havia 294 do Sudeste e apenas seis da região Norte”, disse.
ESTRUTURA ESSENCIAL
Os atletas Vicente Lenilson de Lima, militar do Exército, medalha de prata em Atletismo na modalidade de revezamento 4×100 em Sidney e os medalhistas no Rio 2016, Bárbara Seixas de Freitas, da Marinha do Brasil (medalha de prata no vôlei de praia); Bernardo Souza Oliveira, da Força Aérea Brasileira(tiro com arco); e Rafael Carlos da Silva (medalha de bronze no judô), destacaram a importância do programa para que eles pudessem se dedicar exclusivamente aos treinos.
Emocionada com a sugestão feita por Rafael Silva de se criar um Centro Olímpico de Alto Rendimento que reúna 30 modalidades com estrutura e pessoal para auxiliar nos treinos, a deputada Bruna Furlan disse que, junto com prefeitos dos municípios que formam um consórcio na região de Barueri, vai avaliar a construção desse centro esportivo.
(Reportagem: Ana Maria Mejia)