Celso Amorim será convidado para falar à Comissão sobre o processo e a situação dos 12 Mirage 2000 que terão o contrato de manutenção encerrado. Segundo Pellegrino, “renovar a frota é uma necessidade para responder aos novos desafios da Defesa: combater o narcotráfico e o terrorismo, proteger todo o espaço aéreo e áreas sensíveis como as do pré-sal e da Amazônia, e ainda a extensa faixa de fronteira do país”.

Conhecido como FX-2, o programa está orçado em US$ 7 bilhões e prevê a aquisição de 36 caças. Três empresas disputam a licitação: a norte-americana Boeing, com o F-18; a sueca Saab, com o Gripen NG; e a francesa Dassault, com o Rafale.

“Entendemos que dois critérios são cruciais para a decisão que as autoridades brasileiras deverão tomar a respeito: o primeiro diz respeito à tecnologia do controle das aeronaves; o segundo as eventuais parcerias que os fornecedores podem estabelecer com a indústria aeronáutica nacional, permitindo agregar conhecimento e oportunidades de negócio”, afirmou Pellegrino.

Ainda de acordo com o parlamentar, “o ministro poderá nos esclarecer sobre o cronograma das negociações, de modo a tranquilizar o país quanto à proteção permanente do seu espaço aéreo”. 

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