Celso Amorim defende aquisição do caça Gripen na CREDN

Brasília - O ministro da Defesa, Celso Amorim defendeu a aquisição do caça Gripen, de fabricação sueca, pelo Brasil em audiência realizada nesta terça-feira, 9, pela CREDN. Na oportunidade, ele esclareceu aspectos relacionados à assinatura do contrato para o desenvolvimento e a produção dos 36 aviões.
09/12/2014 18h20

Foto: Antônio Augusto (CD)

Celso Amorim defende aquisição do caça Gripen na CREDN

Ministro explica á CREDN detalhes sobre a aquisição de caça para a Força Aérea Brasileira (FAB)

De acordo com Amorim, os valores foram atualizados porque as propostas eram antigas e a própria Força Aérea Brasileira (FAB) requisitou adaptações no projeto. Segundo ele, "os valores da proposta eram de 2009 e o contrato só foi assinado em 2014". Ele garantiu ainda que o Brasil deve receber o primeiro avião em 2019 e até 2025 terá seu esquadrão completo. O Brasil assinou um contrato US$ 900 milhões mais caro que os valores anunciados quando o Programa FX-2 foi concluído.

A audiência foi requerida pelos deputados Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), Emanuel Fernandes (PSDB-SP), Rubens Bueno (PPS-PR), Duarte Nogueira (PSDB-SP) e Eduardo Barbosa (PSDB-MG), presidente da CREDN. Além do ministro, participaram o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, e o presidente da Comissão Coordenadora Aeronave de Combate (COPAC), brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso.

Os deputados manifestaram preocupação com os custos da aeronave e o fato de a Suíça ter desistido de adquirir este modelo, o que lança incertezas sobre o cumprimento da parceria com o Brasil.


Transferência de tecnologia

O ministro destacou ainda a importância da parceria para o desenvolvimento da indústria nacional. Do total de 36 caças, 13 serão construídos na Suécia com supervisão de engenheiros brasileiros. Ainda na Suécia, 8 serão construídos por brasileiros com supervisão sueca e os restantes 15 caças no Brasil.

Amorim revelou que mais de 100 engenheiros brasileiros participam do projeto e garantiu que não haverá "caixa-preta" em relação ao projeto com o Brasil e à transferência tecnológica.

 

 

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