Servidores do DNOCS saúdam debate na Câmara Federal

O presidente da Associação dos Servidores do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Assecas), Roberto Morse de Souza, expressou a satisfação da categoria com a aprovação, pela Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados, de realização de Audiência Pública para debater os desafios atuais do DNOCS. “Vamos, nesse encontro, levantar uma bandeira com vistas à regularização e à localização do DNOCS, bem como da alocação de recursos para que ele possa trabalhar normalmente, como qualquer outro órgão público”, afirmou.
03/06/2016 12h35

A realização da Audiência, proposta pela Assecas e relatada pelo presidente da CLP, Chico Lopes (PCdoB-CE), foi aprovada na reunião da Comissão na quarta-feira, 1° de junho.  Na oportunidade, Lopes lembrou que seu Estado, Ceará, está sem inverno, “é o quinto ano de seca. Sempre se investiu em açude, mas mesmo assim estamos passando por situações terríveis. O DNOCS tem 100 anos de experiência de combate à seca, mas está com falta de funcionários, com pouco orçamento, com problemas de toda a natureza”.

Segundo Morse soube, “há um projeto do Ministério da Integração objetivando transferir os açudes do Polígono das Secas, que são patrimônio do DNOCS, para os governos estaduais. Isso tem sido uma preocupação para a gente. Mesmo sem chover, temos nos preocupado, por exemplo, com uma fissura que se apresentou no o açude Castanhão, o principal que abastece a Grande Fortaleza, e demos ciência ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Estamos à frente disso, solicitando a regularização da parede que está com uma fissura e não sabemos até onde vai”.

Para a Assecas, “essa Audiência Pública será muito importante, porque o DNOCS vive uma situação indefinida. Por outro lado, temos o apoio do deputado Chico Lopes, no sentido de nos dar suporte para que lutemos pela reestruturação do Departamento e por novos concursos, em todo o Nordeste. Isso é fundamental! Sem isso, não há como o DNOCS permanecer. O DNOCS está passando por uma crise de pessoas e daqui a dois anos ele fechará, por ausência de pessoal para dar seguimento às suas atribuições”.

 

 

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