RECLAMAÇÕES NOS SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Especialistas debateram em audiência pública, na Comissão de Legislação Participativa, nesta terça-feira (17/10), sobre os serviços oferecidos de TV a cabo, internet e telefonia no país em 2016. A reunião foi proposta por meio de requerimento nº 110/2017, do deputado Zé Augusto Nalin (PMDB-RJ).
17/10/2017 16h50

RECLAMAÇÕES NOS SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Isabela Salles/Câmara dos Deputados

Especialistas debateram em audiência pública, na Comissão de Legislação Participativa, nesta terça-feira (17/10), sobre os serviços oferecidos de TV a cabo, internet e telefonia no país em 2016. A reunião foi proposta por meio de requerimento nº 110/2017, do deputado Zé Augusto Nalin (PMDB-RJ).

Os convidados discutiram especialmente a respeito dos elevados números de reclamações feitas pelos consumidores dos serviços e produtos ao longo de 2016.

Atendimento

O Diretor de Regulamentação do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal – SINDITELEBRASIL, Alexander Castro, realçou que 330 milhões de clientes utilizam os serviços de telecomunicações.

 Com o uso intensivo desses serviços, aumenta a expectativa da sociedade sobre os mesmos. A principal reclamação se dá sobre a qualidade e funcionamento dos mesmos. Uma das alternativas de Rafael para reduzir as reclamações seria investir em treinamento de pessoal do atendimento.

Durante a reunião, a Superintendente de Relações com os Consumidores da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, Elisa Vieira Leonel, destacou a falta de comprometimento das prestadoras de serviço ao não resolverem essas reclamações. “Em um quarto das reclamações, consumidores citam problemas de atendimento”, reforçou Elisa.

 Venda Casada  

A Diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor - SENACON do Ministério da Justiça, Ana Carolina Pinto Caram Guimaraes, ressaltou a ausência de informação sobre o que está sendo ofertado para com o consumidor, para evitar a venda casada. Ela defendeu ainda que quando o consumidor desejar cancelar um serviço, ele deve ter a liberdade de manter os outros.

O Representante do Conselho-Diretor do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC, Rafael Augusto Ferreira Zanatta, frisou sobre a importância de ampliar a conscientização sobre a cobrança indevida de serviços adicionais e a falta de restituição dessa cobrança. “82,2% dos usuários de planos pré-pagos que responderam à pesquisa já sofreram algum tipo de cobrança indevida por serviços adicionais”, evidenciou Rafael. Uma espécie de venda casada sobre algo que os consumidores nem utilizaram.