Audiência pública debate programa Minha Casa Minha Vida.

A situação de abandono do "Minha Casa Minha Vida" no loteamento Cristo Vive, município de Tucuruí, no Estado do Pará, foi o tema de audiência pública realizada, hoje pela manhã (13/06), na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA).
13/07/2017 16h50

Luis Macedo/CD

Audiência pública debate programa Minha Casa Minha Vida.

Audiência Pública

            O presidente da Comissão, deputado Valadares Filho (PSB-SE) abriu a audiência ressaltando a importância que o programa Minha Casa Minha Vida tem para a população. “Esse programa é uma conquista do povo brasileiro; é um programa social da mais alta relevância para as pessoas de baixa renda”, frisou o presidente da CINDRA.

            Valadares Filho também destacou que não se pode admitir o que está ocorrendo no munícipio de Tucuruí, no Pará, com o programa Minha Casa Minha Vida. “Não podemos jamais permitir esse tipo de abandono a um programa tão eficiente e que tem ajudado tantos brasileiros a adquirir a casa própria”.

            O autor do requerimento que originou a audiência pública, deputado Zé Geraldo (PT-PA) destacou que a situação do programa Minha Casa Minha Vida se agravou mais ainda quando um Juiz Federal interveio no processo, propondo uma ação de despejo dos moradores para que a Caixa Econômica Federal possa concluir as obras do assentamento.

            Segundo o deputado, mais de quatro mil pessoas estão sendo afetadas pelo abandono do programa Minha Casa Minha Vida, em Tucuruí. “São mil habitações, se consideramos um mínimo de quatro pessoas em cada uma já se tem quatro mil pessoas”, destacou Zé Geraldo.

               Além dos membros da CINDRA, participaram do debate o diretor do Departamento de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, Daniel Ferreira; deputado estadual do Estado do Pará, Dirceu Ten Caten; o prefeito do Município de Tucuruí, Jones William da Silva Galvão; o diretor de Habitação da Caixa Econômica Federal, Paulo Antunes de Siqueira; e o presidente da Associação Comunitária Residencial Cristo Vive, Uilden Sousa.

 

texto: Marilda Bezerra.