Os valores éticos e humanos devem fazer parte do trabalho desenvolvido pelas escolas. Este foi um consenso entre os convidados que participaram da audiência pública na Comissão de Educação em que foi debatida a educação para a formação ética e de valores.

A representante do MEC, Sandra Zita Silva Tine, afirmou que a legislação brasileira sinaliza exatamente para a necessidade de se trabalhar nessa linha.

O professor e filósofo Gonçalo Vicente Medeiros lembrou que o Latim e ensinou que “educação é tirar de dentro para fora” mas que, atualmente, as pessoas buscam na escola apenas a excelência acadêmica, deixando de lado valores importantes como paz, harmonia, perdão e plenitude. E enfatizou que “valores humanos é ensinar a pessoa a ser feliz consigo mesma e com os outros”, mas que as escolas não fazem isso hoje.

Amábile Pacios, da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), defendeu que as questões éticas sejam trabalhadas nas escolas e desde a infância. Mas lembrou que hoje, a educação básica conta com mais de vinte disciplinas e que nenhuma delas trata especificamente da ética. Amábile disse ainda não estar certa de que ter uma matéria que trate especificamente desta questão seria o caminho mais adequado.

A audiência pública foi solicitada pelo deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES), com apoio do deputado Flavinho (PSB-SP).

Veja aqui como foi a audiência pública que tratou da educação para formação ética e de valores.

Convidados:

SANDRA ZITA SILVA TINE - Representante da Secretaria de Educação Básica - MEC - Apresentação

GONÇALO VICENTE MEDEIROS - Professor e representante do Instituto de Educação em Valores Humanos - Apresentação

AMÁBILE APARECIDA PACIOS - Presidente da Comissão de Nível Superior – FENEP - Apresentação