A diretora de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avesani, disse que atualmente ainda há habitacões em construção das duas primeiras ofertas, e por isso o ministério não fará uma terceira etapa agora para completar as 220 mil unidades previstas inicialmente.

"São 60 mil da primeira oferta, e 90 mil da segunda, mas ainda temos 97 mil em construção. Temos praticamente uma oferta em construção, juntando o que ainda está sendo feito, e depois de uma avaliação achamos que o programa precisa de revisões, mas ele foi um sucesso e deve continuar"

Originalmente o Programa Minha Casa Minha Vida não incluía cidades com menos de 50 mil habitantes, era direcionado apenas para grandes centros e suas periferias. Foi na Câmara que os deputados negociaram a inclusão desses municípios, num modelo que incluiu pequenas construtoras e pequenos bancos regionais.

O deputado Mauro Mariani (PMDB-SC), que propôs o debate, lembrou o papel da Câmara e disse que vai trabalhar para que o assunto não seja esquecido.

"Realmente, com tantas obras em andamento é possível adiar, mas o programa foi um sucesso, apesar de algumas críticas pontuais que devem ser corrigidas",

Representantes de municípios, estados, entidades de crédito, e do ministério do Planejamento estiveram presentes, e todos elogiaram o programa, apelidado de sub-50.