Plenarinho viaja o país e chega ao extremo norte brasileiro

05/12/2016 10h36

Qua, 06 de Novembro de 2013

Avião, voadeira (barco pequeno e veloz, típico de regiões ribeirinhas), barco e até de helicóptero. É assim que a Turma do Plenarinho viaja para chegar aos mais distantes locais do Brasil. Dessa vez, as revistas da Turma chegaram a lugares tão distantes como Cucuí, na Amazônia. Um distrito distante 850 km da capital do estado, Manaus.

Na empreitada, a Câmara contou com a parceria do Jovens Guerreiras, um grupo formado por esposas de militares alocados em São Gabriel da Cachoeira, município que fica no extremo norte do Brasil, na Amazônia, e que faz fronteira com a Venezuela e a Colômbia. O Jovens Guerreiras é responsável por levar doações para pessoas que moram no distrito de Cucuí e no meio de todo o material, gibis da Turma do Plenarinho pegam carona.

A empreitada começa ainda em Brasília, onde as revistas ficam na casa da Jessemine, presidente do grupo feminino, à espera de uma carona em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Ao chegar em Manaus, os gibis são retirados por militares que dão apoio à Brigada de São Gabriel da Cachoeira e são levados para uma empresa de transporte fluvial. Após cinco dias navegando o Rio Negro, o material chega ao porto de São Gabriel da Cachoeira. Ali, os militares retiram e transportam as revistas até a sede do Jovens Guerreiras e, então, elas separam o material, destinando-o para escolas de São Gabriel da Cachoeira e para os diversos Pelotões Especiais de Fronteira – PEFs (são sete: Cucuí, São Joaquim, Querari, Tunuí Cachoeira, Pari Cachoeira, Maturacá e Yauaretê).

“Os materiais são então transportados por militares para os PEF’s. Lá, ficam aguardando carona em alguma aeronave ou barco. Em alguns PEF’s somente se pode chegar de barco, outros, somente de avião e outros apenas de helicóptero", descreve Jessemine. "As distâncias são enormes. Algumas comunidades são tão distantes, que são 12 horas em voadeira para chegar até elas”, completa. Já nas mãos dos brasileirinhos, as Jovens Guerreiras trabalham o material diretamente em escolas ou por intermédio de professores.

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