Maia pede agilidade à CCJ para analisar parecer sobre denúncia contra Temer

Presidente da Câmara destacou a importância de a Câmara retomar a agenda de reformas
11/07/2017 17h55

J Batista

Maia pede agilidade à CCJ para analisar parecer sobre denúncia contra Temer

"Meu papel como presidente da Câmara, como eu tenho feito desde o primeiro dia, é garantir a estabilidade política neste país", disse Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, cobrou agilidade da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) para votar o parecer sobre a abertura de investigação contra o presidente da República, Michel Temer para a Casa retomar sua agenda de reformas.

 “Nós precisamos voltar ao debate da reforma previdenciária, discutir a reforma tributária, pensar de forma clara a questão da pobreza no Brasil. São tantos os temas que o Brasil precisa discutir – a segurança pública, no caso do Rio de Janeiro, é um caso de comoção o que vem acontecendo na área de segurança, então nós precisamos voltar a ter uma agenda que o Brasil espera dos deputados e deputadas”, declarou Maia.

“É por isso que eu apelo à CCJ, dentro daquilo que foi combinado, que ela possa votar seu parecer o mais rápido possível, e que a gente possa continuar os nossos trabalhos até a votação da denúncia em Plenário. O quórum [para a votação em Plenário] é muito alto, a gente sabe que não é fácil, mas o meu papel como presidente da Câmara, como eu tenho feito desde o primeiro dia, é garantir a estabilidade política neste país. É garantir que após a denúncia a agenda de reformas, que vai melhorar a vida do trabalhador, vai continuar de forma efetiva e permanente, mas que para isso ocorra nós precisamos encerrar esse capítulo da denúncia. Que seja nesta semana ou que seja na outra,”, acrescentou.

Na última segunda-feira, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) apresentou, na CCJ,  seu parecer pela admissibilidade da investigação pelo Supremo Tribunal Federal da denúncia por crime de corrupção passiva contra Temer. A denúncia foi apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas, para que o Supremo analise o caso, é preciso autorização da Câmara.

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