Câmara votará reforma da Previdência em junho, afirma Rodrigo Maia

Presidente ressaltou que a recuperação econômica será o principal foco da Casa
22/05/2017 20h11

J.Batista

Câmara votará reforma da Previdência em junho, afirma Rodrigo Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, informou nesta segunda-feira (22) que a Casa começará a discutir a Reforma da Previdência na segunda semana de junho.

“Entre o dia 5 de junho e o dia 12 nós vamos começar o debate da Reforma da Previdência. Nós temos um compromisso com a recuperação econômica do Brasil. Nós temos um compromisso com a geração de empregos do Brasil. Nós temos um compromisso com a redução rápida da taxa de juros do nosso país”, afirmou o presidente.

O texto foi aprovado há duas semanas na comissão especial que analisava a reforma e precisa do apoio de, pelo menos, 308 deputados, no Plenário da Câmara para seguir ao Senado.

Na avaliação de Maia, a solução para a crise só será superada com muita paciência, diálogo e a busca incessante pelo fortalecimento das instruções do nosso país.

“Foi um momento delicado, sem dúvida nenhuma, mas cabe a cada um dos presidentes de poder cumprir o seu papel constitucional. A constituição e as leis devem ser a base de todas as nossas decisões”, afirmou.

Para Maia, não está entre as prioridades da Câmara dos Deputados gerar nenhuma desestabilização ao governo brasileiro.

“Respeitando a independência dos poderes deixará de forma clara que o presidente da república faça a sua defesa como vem fazendo todos os dias. Cabe ao Supremo Tribunal Federal, ao Ministério Público o seu papel nas investigações, e depois nas duas decisões. A Câmara cabe legislar, e nós vamos legislar na linha de garantir a estabilidade do país”, avaliou o presidente.

Votações

Nesta semana pautas econômicas também devem ser avaliadas pela Casa. Entre os debates está prevista a análise do PLP 54/2015 que trata da convalidação dos incentivos fiscais.

 “É um tema muito importante para garantir a segurança jurídica de muitos investimentos privados que foram feitos em muitos estados brasileiros”, ressaltou o presidente.

Além da convalidação o plenário também deve avaliar as medidas provisórias encaminhadas pelo governo que seguem na pauta de votações.

O Presidente
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